sexta-feira, 12 de junho de 2009

Resgate de uma lembrança


Existem coisas na vida que deixamos passar... Seja por medo, por orgulho, ou seiláoquê. Daí, nos tornamos fechados, misteriosos, e até mesmo pretensiosos... ‘porque as vezes insistimos em fugir de coisas tão bestas?’ Senhor, piedade!
De onde viriam as maiores certezas senão dos erros?
...

Burra! Porque deixou passar tanto tempo?
Em que curva me perdi de você? Esse clichê não mais importa.
...

E minhas lembranças, onde estão?
Dentre um espirro e outro, encontrei a sua, ainda sem resposta. Ainda sem sentido.
Sentada novamente nos azulejos frios, senti os mesmos disparos, mas dessa vez não estava com medo de terminá-la e abrir a porta para encarar todo o resto.
Dessa vez fui mais certa de você, dessa vez estou mais certa de mim.
Anjo? Besteira sua.
‘De que estrelas caímos aqui um para o outro?’ Não sabia responder... ou talvez não quisesse saber... Bobagem minha!
Os olhos? Besteira sua.
Tinha medo de deixar que eles cruzassem os teus. Bobagem minha!
Eles ainda estão aqui. Meus. Mais de perto: de outro alguém.
...

Tanta coisa me vem à cabeça... demorei tanto para encorajar meus dedos que me perdi de ti. Agora, sem medo, e com esperança, cumpro um dever de quem quer bem.
...

Eu hoje vou mais feliz, vou mais certa de que alguém ainda espera ansiosamente por respostas minhas.

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