quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DIA.

Sem mais tardes mornais, normais.
Em casa, estou de visita. Me encontro na rua, nos lugares, nas pessoas.
Cedinho me misturo aos traseuntes e chego aonde quero estar. Depois, me misturo novamente e chego onde quero ficar.
A noite, meus pés nada atraentes não me impedem de dançar, de criar. Invocamos deusas, musas e ninfas das fontes de Evoé.
Um postal de Amália Rodrigues na minha cabeceira me faz sentir uma profunda saudade de quem agora está na Cidade Invicta.
Não tenho pressa, tenho vontades. Vejo o tempo sumir, vejo o tempo passar. Vou juntando cores pelo caminho e sigo me renovando dia a dia, a cada manhã.

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